Os Wireframes

Você tem curiosidade de entender como é feito um site? As etapas para se chegar a uma página interessante, que as pessoas possam acessar, interagir sem grandes dificuldades e retornar sempre para conferir as novidades?
Pois saiba que o primeiro passo no planejamento do site deve ser esboçar a estrutura do conteúdo das páginas, a organização dos elementos visuais com os quais o internauta vai interagir. Os textos, as imagens, os espaçamentos entre cada elemento. Tudo isso deve ser esboçado.
E para se fazer esse “esboço” é usada uma técnica, os chamados “Wireframes”.
Um bom site deve servir às duas partes: deve ser bom para o empreendedor e ser de boa utilização, agradável para o usuário. Daí a importância de se fazer Wireframes. Com tudo planejadinho, as coisas ficam bem mais fáceis, não se gasta tanto tempo em modificações na etapa inicial de um projeto na Web e pode-se já ter uma ideia de como tudo vai ficar.
Como é que se faz Wireframes? Programas como o Fireworks, Illustrator ou Photoshop são bastante usados. Mas a velha dupla lápis e papel muitas vezes pode ser bastante útil também.
Existem três modelos de Wireframes que podem ser utilizados. Os de alta, média e baixa fidelidade. Mas, em que situações é mais recomendável o uso de cada um ou de outro?
Os Wireframes de alta fidelidade: Tem a vantagem de serem mais detalhados, capazes de simular quase tudo num site: botões, imagens, os espaços para textos, etc. Porém, demoram mais tempo para serem feitos, podem ser difíceis de reajustar, caso surjam, como sempre surgem, aqueles pedidos de alterações de última hora.
Os de média fidelidade, são um pouco mais práticos, pois não necessitam de tanto detalhamento, e isso pode ser bom, pois encurta o tempo que leva para serem produzidos. Por outro lado, justo pelo fato de não apresentarem maiores detalhes, correm o risco de não serem bem compreendidos pelo contratante, provocando algumas situações indesejáveis no relacionamento com o Web Designer.
Já os Wireframes de baixa fidelidade geralmente tem de ser feitos para projetos com um prazo curtíssimo de entrega. Como são os mais simples, pode acontecer até do contratante achar que está mal feito. Uma conversa para tentar convencê-lo de que o Wireframe de baixa fidelidade teve de ser usado naquela situação, um bom papo para que o contratante consiga entender que não se trata de trabalho mal feito, mas de um esquema, é um boa alternativa.
Wireframes bem feitos ajudam a proporcionar um bom resultado e isso é legal para todo mundo: O site pode ampliar o público de uma empresa, o público-alvo tem mais facilidade e comodidade na hora de acessar o site, e o Web Designer realiza um bom trabalho, fortalecendo seu nome no mercado e abrindo as portas para voos cada vez mais altos.
CBBlogers by Leonardo Chaves
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Fonte: Revista Webdesign, nº 79, Julho de 2010.
Imagem via: www.rogeriopa.com
Tags: dicas tech, Layout
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